Viajar pelo Brasil e pelo mundo é bom e prazeroso e geralmente revela muito sobre nós. Natural confronto entre diversidades, pessoas, culturas, adequação de costumes e hábitos diversos.
Além de avançarmos em direção ao desconhecido, viajar exige de nós arriscar-se, adaptar-se, acrescentar-se, enfim, expandir horizontes.
Quando adentramos em outros países, tocamos o que lhes é de mais valioso: sua gente, seus usos e costumes, suas leis e a sua tradição.
Com igual equivalência nos são apresentados os mais variados Restaurantes, alguns preservados secularmente e valorados em seus detalhes desde sua remota inauguração.
Nestes estabelecimentos a cultura local e o desenvolvimento cultural nos são revelados através da evolução de sua gastronomia, seja pela tradição da cozinha regional, pela oferta alimentícia local ou pela personalidade de seus Chefes gourmets.
Portanto, a arte da gastronomia profissional tem o poder de preservar a história local ou a história de uma sociedade em diferentes culturas, passíveis todas de serem revisitadas através dos tempos.
Apreciando a competência de seus profissionais no preparo dos alimentos, acrescentamos a magia que esta arte tem ao despertar nossas remotas emoções, sensibilizando ou renovando sempre algo em nós.
Liz d'Ávila Ferreira
RESTAURANTES
Desde 1997, o Guia MICHELIN criou a categoria Bib Gourmand que indica em todo o mundo cozinhas de boa qualidade e a bom preço, a diferenciando dos restaurantes luxuosos e de alta gastronomia.
Não conhecidos como os restaurantes estrelados, os preços variam de cidade para cidade, mas, a qualidade é certa.
Avaliados pelos inspetores MICHELIN, não existe um padrão para o restaurante ser classificado como Bib Gourmand, uma vez que, a experiência é única.
ALGUNS RESTAURANTES BIB GOURMAND
EM SÃO PAULO
SÃO PAULO, SÃO PAULO, BRASIL
A Casa do Porco
São Paulo, Brasil
Cozinha Brasileira
Ama.zo
São Paulo, Brasil
Cozinha Peruana
Balaio IMS
São Paulo, Brasil
Cozinha Brasileira
Komah
São Paulo, Brasil
Cozinha Coreana
Charco
São Paulo, Brasil
Cozinha Brasileira
Bistrot de Paris
São Paulo, Brasil
Cozinha Francesa
A Baianeira
São Paulo, Brasil
Cozinha Brasileira
Barú Marisquería
São Paulo, Brasil
Peixes e frutos do mar
Tordesilhas
São Paulo, Brasil
Cozinha Brasileira
Tanit
São Paulo, Brasil
Cozinha Mediterrânea
Nit
São Paulo, Brasil
Cozinha Espanhola
Zena Caffè
São Paulo, Brasil
Cozinha Italiana
TonTon
São Paulo, Brasil
Cozinha Internacional
Mimo
São Paulo, Brasil
Cozinha Contemporânea
Arturito
São Paulo, Brasil
Cozinha Contemporânea
AE! Cozinha
São Paulo, Brasil
Cozinha Criativa
Corrutela
São Paulo, Brasil
Cozinha Contemporânea
Petí Gastronomia
São Paulo, Brasil
Cozinha Contemporânea
Ecully - Perdizes
São Paulo, Brasil
Cozinha Internacional
Banzeiro
São Paulo, Brasil
Cozinha Brasileira
Le Bife
São Paulo, Brasil
Carnes
Kith 2º Andar
São Paulo, Brasil
Cozinha Brasileira
Brasserie Victória
São Paulo, Brasil
Cozinha Libanesa
Bio
São Paulo, Brasil
Brasileira
Manioca
São Paulo, Brasil
Cozinha Contemporânea
Fitó
São Paulo, Brasil
Cozinha Brasileira
Più
São Paulo, Brasil
Cozinha Italiana
Cepa
São Paulo, Brasil
De Mercado
Mocotó
São Paulo, Brasil
Cozinha Brasileira
Casa Santo Antônio
São Paulo, Brasil
Cozinha Italiana
fonte:guiamichelinbrasil
PARA DESCOBRIR OS DEMAIS RESTAURANTES BIB GOURMAND EM SÃO PAULO, NO BRASIL E NO EXTERIOR,ACESSE:
https://guide.michelin.com/en/restaurants/bib-gourmand
CURIOSIDADES GASTRONÔMICAS
ORNAMENTAÇÃO DE PRATOS - FLORES COMESTÍVEIS
As flores emprestam sua cor, seu paladar e seu aroma à ornamentação dos mais diversos pratos. Excedendo o embelezamento e a valoração dos alimentos, a utilização por parte dos elaboradores constitui uma sublime declaração de respeito aos que consomem seus preparos.
Para apreciadores de cardápios com decoração floral lembramos que necessário se faz escolher um local de preparo adequado sob a orientação de um profissional capacitado, portanto, um bom Restaurante.
Como delicado alimento com valor nutricional específico, as flores dispensam uma dedicação maior para que sejam bem escolhidas, lavadas, manuseadas e armazenadas para o consumo em geral.
Com aplicabilidade para consumo em pratos doces e salgados, nem todas as partes da estrutura das flores serão comestíveis, portanto, em algumas delas nem tudo o que as constitui poderá ser utilizado.
Liz d'Ávila Ferreira
OLEAGINOSAS BRASILEIRAS
. Castanha de Baru
. Castanha de Caju
. Castanha de Licuri
. Castanha do Pará
. Castanha de Pequi
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. Amendoim (leguminosa)
. Pinhão (semente)
Típica do Brasil, a castanha de baru tem sabor semelhante ao amendoim e apresenta uma grande concentração de ferro, ômega 6 e 9, alto teor de fibras e proteínas, além de magnésio, cálcio e zinco.
Muito utilizada na culinária brasileira esta castanha é rica em ferro e fonte de minerais como cálcio, fósforo e sódio, e de gorduras insaturadas.
Tem um sabor intenso semelhante ao coco e pode ser consumida torrada ou em forma de farinha, na preparação de doces, granola, leite ou óleo. Possui um alto teor de proteínas.
Típicas da Floresta Amazônica são muito saborosas sendo utilizadas em diversos pratos salgados e doces, elas possuem alta concentração de selênio, fósforo e potássio.
A castanha de pequi localizada dentro do caroço do fruto ainda não é muito conhecida, uma vez que, sua extração oferece certa dificuldade em decorrência dos espinhos. É bastante saborosa sendo uma grande fonte de zinco, iodo, cálcio, ferro e manganês.
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AMENDOIM (leguminosa)
Muito apreciado no Brasil, o amendoim tem grande concentração de gorduras, fibras e proteínas, sendo consumidos crus, torrados, caramelizados, são oferecidos em pastas, farinhas, óleos e manteiga.
PINHÃO (semente)
Versátil e saboroso, o pinhão também é conhecido como castanha do Paraná e está presente em muitas festas típicas brasileiras. Inicialmente, o pinhão se forma em uma pinha fechada que com o tempo vai-se abrindo até liberar dezenas de pétalas amadeiradas, os pinhões. Esta semente possui minerais como ferro, potássio, cálcio, magnésio e zinco.
fonte: www.embrapa.br/florestas
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VINHOS
APLICATIVOS PARA APRECIADORES:
. Wine Spectator Wineratings
. Wine Notes
. Vivino
. Taxa de Rolha
DICAS
Servir o vinho na temperatura adequada valora o sabor sendo muito agradável.
A tabela abaixo auxiliará na arte de bem servi-lo.
Sociedade da Mesa
Sociedade da Mesa
O vinho em contato com o ar inicia seu processo de oxidação, seja por estar aberto durante o seu consumo ou por má vedação de sua rolha. O aroma traduz a qualidade de um bom vinho e certamente uma garrafa que exala um aroma forte, semelhante ao odor de vinagre, com amargor acentuado não será aprazível consumi-lo, uma vez que, certamente oxidou. Não perdê-lo também é uma arte!
Sociedade da Mesa
HARMONIZAÇÃO - QUEIJOS E VINHOS BRANCOS
A simplicidade e o aconchego de uma reunião para saborear queijos e vinhos é sempre agradável e constantemente relembrada por todos.
Não há nada mais acolhedor e amável que apreciar descontraidamente pão, queijo e vinho, na presença de uma boa companhia ou em encontros com os amigos.
Apresentamos um quadro prático de alguns queijos e suas harmonizações, para que este possa facilitar suas reuniões e que você possa acertar nas escolhas desta reunião, agradando a todos.
Liz d'Ávila Ferreira
QUEIJOS BRASILEIROS
O Brasil tem sido premiado em diversos Concursos Mundiais de Produtores de Queijos e Laticínios. Em 2021, um ano muito especial, os brasiuleiros receberam 57 medalhas no Concurso Mundial - Mondial du Fromage et des Produits Laitiers - na cidade de Tours, na França,.
Organizado pela Guilde Internationale des Fromagers, Associação que congrega produtores de queijo de vários países, 46 países participaram e foram apresentados 900 queijos.
Produtores dos Estados de Minas Gerais, São Paulo, Pará, Goiás, Mato Grosso do Sul e Paraná concorreram às 331 medalhas, onde foram oferecidas 183 confecções brasileiras diferentes.
As conquistas brasileiras receberam 20% dos prêmios, com 5 medalhas super ouros, 11 ouros, 24 pratas e 17 bronzes. Especialmente, os queijos da Serra da Canastra – Minas Gerais, destacaram-se e agradaram o consagrado paladar dos franceses.
Queijos como: JP de João Teixeira, Campo Belo de Antônio Martins, Mandala 12 meses, Manto da Serra, Canastra Reserva do Ivaí, Canastra Serjão Maturado e Queijo Minas Artesanal Quilombo, estiveram entre os mais apreciados e premiados.
No sudoeste de Minas, a região da Serra da Canastra é formada por um conjunto de serras que estão entre as cidades de São Roque de Minas, Vargem Bonita, Sacramento, São João Batista do Glória, Delfinópolis e Capitólio. O paredão geográfico que dá nome à região, a Serra da Canastra, corta especificamente São Roque de Minas, Vargem Bonita e Sacramento.
O clima, a altitude, os pastos nativos e as águas da Serra da Canastra dão a esse queijo um sabor único: forte, meio picante, denso e encorpado.
Desde maio de 2008, o Queijo Canastra é patrimônio cultural imaterial brasileiro com seu título concedido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional -IPHAN. Diversas empresas de turismo do Estado de Minas Gerais têm oferecido viagens de turismo gastronômico para visitações e estadias em fazendas e fabricantes nacionais de queijos premiados, para que sejam conhecidos pelos brasileiros também.
Vale a pena conferir!
CULTURA
EM BUSCA DA BOA GASTRONOMIA!
LEIS "TURÍSTICAS"
Lei “turística” é um termo utilizado para as legislações que os turistas passam a incorrer quando estão em trânsito em outros países, portanto, são leis locais que muitas vezes são desconhecidas pelos que estão em trânsito turístico.
Internacionalmente, as cidades organizaram-se juridicamente para precaverem-se de transgressões estrangeiras desagradáveis, utilizando-se de multas para tal.
Abaixo apresentamos algumas violações.
Em Portugal quando o viajante utiliza o transporte rodoviário para longos percursos, algumas empresas não têm permissão para fazer paradas em quaisquer locais nas estradas. Em Caiscais, é estritamente proibido pisar sobre áreas gramadas, circular com animais de estimação na praia ou acampar.
Na Espanha, em Palma de Maiorca, não é aceito deixar a praia ou caminhar em via urbana portando biquíni ou trajes de banho. Da mesma forma, na cidade de Barcelona não é permitido que mulheres transitem nas ruas da cidade vestindo blusas curtas ou "tops", assim como, homens sem suas camisas.
Na Itália, especificamente em Veneza, não se alimentam pombos e em Florença, assim como na França, é proibido alimentar-se ao redor de Igrejas, Edifícios públicos e na área externa dos estabelecimentos. O uso social de tamancos ou sapatos que produzem excessivo ruído, não são aceitos pelos moradores e administradores da cidade de Capri.
Na Coreia do Sul, talvez não incorra em multas, porém, a cultura estabelece as peculiaridades de não oferecer gorjetas, não deixar restos de alimentos no prato às refeições, não mostrar tatuagens em público, não usar decotes exagerados deixando o colo feminino a descoberto, e entre outros hábitos, não fixar o olhar sobre os cidadãos naturais provocando desconforto.
Assim acontece em vários outros países, sendo sempre muito bom que o viajante esteja socialmente adequado em todos os lugares para que sua diversão seja completa.
MUSEUS
Visitar lugares preservados e Museus compõe sempre uma boa viagem, sendo sempre muito interessante que se esteja informado sobre o conjunto de aspectos que compõem estas visitações.
Lembremos que além de conhecer lugares, pessoas e fazer amigos, deixamos também um pouco de nós e da cultura de nosso país nesta grande troca de presenças e valores.
ETIQUETA PARA VISITAÇÕES
1. Não grite chamando amigos ou dando gargalhadas e não corra apontando obras. Diversas pessoas
estão silenciosas e concentradas porque desejam observar solitariamente as obras de arte.
2. Evite passar à frente de câmeras ou filmadoras de terceiros, quando permitido seu uso.
3. Leia antecipadamente as mais diversas orientações apresentadas no local.
4. Baixe os aplicativos oferecidos pelo Museu aos turistas, eles auxiliam sempre.
5. Não utilize elevadores reservados ou preferenciais, quando oferecidos ao público restrito
6. Não tenha pressa nem afaste os demais visitantes disputando melhores espaços; obras de arte
pressupõem calma e observância.
7. Nenhum turista ou nacionalidade tem prioridade, todos devem respeitar-se para alcançar o mesmo objetivo em convívio aprazível.
8. Quando fotografar esteja atento às pessoas, obras, avisos ou esculturas que possam estar às suas
costas. Todo movimento requer atenção, cautela e tranquilidade.
9. Respeitar as proibições do local.
10. Manter silêncio sempre.
11. Não parar conversando distraidamente em frente às obras impedindo a visibilidade das mesmas.
12. Não incomodar os visitantes que se atêm absortos perante uma pintura, peça ou escultura, eles
necessitam desta postura de quietude para contemplar a obra e captar o desejo criativo do autor.
13. Os bancos ou cadeiras localizados próximos as obras não são utilizados para lanchar, trocar crianças
pequenas ou longo descanso. Estes são colocados propositadamente para a observação das obras de
renomada fama.
14. Procure falar a língua do país ou a língua de maior utilização comercial, para que atendimentos sejam
agilizados não interferindo na circulação dos demais convíveres.
15. Não reclame com atendentes ou outros visitantes na sua língua pátria, tendo a impressão que não está
sendo compreendido, para que desafetos ou constrangimentos não ocorram.
16. Organize seu tempo de visitação e volte diversas vezes ao mesmo local se precisar. Não convém
utilizar as cadeiras dos cafés, acessos ou escadarias para dormir.
17. Crianças devem estar acompanhadas e manter igual silêncio. Jovens estudantes locais também
aprendem “in loco” sobre a Biografia dos Artistas e a História da Arte.
18. Utilize os recursos eletrônicos oferecidos no local visitado (guias de visita, guia fones, mapas, painéis,
etc.). No caso dos guias fones, informe-se sobre todo o funcionamento tecnológico dos mesmos
com o atendente no balcão de retirada antes de iniciar sua visita, para que seu tempo de visitação
reduza com dificuldades sobre o uso do material oferecido ou ocorra total desorientação durante
seu percurso.
19. Nas visitações em grupo acompanhe seu guia. No caso de distanciamento, avise tranquilamente
o responsável pela recepção do local ou o funcionário que se encontra supervisionando a sala visitada.
20. Respeite os encordoamentos e delimitações.
21. Dúvidas, curiosidades , comentários e informações sobre horários, estilos, autores e obras, utilizar os funcionários treinados, fones mapas ou responsáveis disponíveis no local.
22. Ser educado e paciente com outros turistas e principalmente com pessoas locais, é aguardado sempre;
o país de origem de cada visitante está constantemente em evidência.
Liz d'Ávila Ferreira
MUSEUS DE COMIDAS E BEBIDAS
Alimentarium Vevey, Suíça
Depois que a sede da Nestlé deixou para trás este grande edifício neoclássico, em 1979, o prédio de calcário amarelo-claro permaneceu vazio até 1985, quando a empresa abriu ali o Alimentarium, que alega ser o primeiro museu sobre comida do mundo. O Alimentarium fica no Lago Genebra e o jardim - cujos vegetais e ervas são usados pelos chefs do museu - se debruça preguiçoso sobre as águas. Por meio de exposições interativas, a instalação permanente do Alimentarium analisa de forma ampla o que é comida, o que é consumido ao redor do mundo, a cadeia alimentar do campo à mesa e como o que você escolhe para comer afeta a saúde global. Exposições temporárias como “Beurk! Yuck! Igitt!” [onomatopeias inglesas para nojo] trazem um olhar despretensioso para os “alimentos que amamos odiar”. Jogos, workshops e aulas de culinária tornam este um espaço acolhedor para as crianças.
Cité du Vin Bordeaux, França
Em uma edificação reluzente e serpenteante, ao norte de Bordeaux, está este templo do vinho, onde telas sensíveis ao toque e um guia de áudio sincronizado te conduzem para dentro do mundo vinícola. A França é conhecida mundialmente por sua tradição nessa área, e Bordeaux é a maior região produtora do país, mas a história do vinho começa a mais de 4.700 km de distância, no Cáucaso. Como as uvas chegaram ao Mediterrâneo e à Europa? Como o vinho é cultivado (e consumido) em todo o mundo, da Cidade do Cabo à Califórnia? O que você deve servir com o vinho Bordeaux que escolher? Descubra as respostas enquanto sobe até o oitavo andar, no deck de observação, para uma vista panorâmica da cidade de Bordeaux e uma deliciosa degustação de vinhos.
Cup Noodles Museum Osaka e Yokohama, Japão
Existe alimento processado mais icônico que Cup Noodles? Aprenda a história do ramen instantâneo e do inventor do Cup Noodles, Momofuku Ando (que dá nome ao império de restaurantes de David Chang) em um dos dois museus, em Osaka e Yokohama. Eles são incrivelmente interativos, com workshops em que você pode criar Cup Noodles personalizados – do sabor ao design do rótulo – e fazer seu próprio ramen instantâneo do zero. A praça de alimentação do museu, Night Bazaar, foi projetada para parecer e soar como uma feira gastronômica de ambulantes onde você pode provar macarrão de oito países, incluindo Itália, Coreia do Sul e Malásia. Este é um museu fantástico para crianças; além das oficinas, há um playground, Cup Noodles Park, onde elas podem fingir que trabalham em uma fábrica de macarrão.
Frietmuseum Bruges, Bélgica
As batatas são tão importantes para a culinária belga que, ao encarar um excedente de produção no início de 2020, a indústria Belgapom pediu aos belgas que comessem mais batatas para evitar o desperdício. Se porção dobrada de batatas fritas é seu tipo de dever cívico, visite o Frietmuseum em Bruges, o primeiro (e único) museu do mundo dedicado às fritas! O museu fica em um belo prédio gótico do final do século 14, em um dos edifícios mais antigos do centro histórico de Bruges listado pela Unesco. Conheça os 10 mil anos de história e a jornada da humilde batata, do Peru à Bélgica, saiba como as batatas fritas são feitas e o que faz das batatas fritas belgas (ou frieten) serem reconhecidas, e deguste algumas quentinhas, saindo direto da frigideira. Vá do salgado ao doce virando a esquina e fazendo uma parada no Choco-Story Brugge, um museu do chocolate criado pela mesma dupla de pai e filho do Frietsmuseum, Cédric e Eddy Van Belle.
Musei del Cibo Parma, Itália
Este conjunto de sete museus, fora da região central de Parma, celebra elementos essenciais da culinária italiana da região de Emília-Romanha: tomates, macarrão, o queijo Parmigiano-Reggiano, salame Felino, presunto de Parma (prosciutto), Culatello di Zibello (o primo menos conhecido do presunto de Parma) e vinho (a organização espera abrir um museu de cogumelos porcini no próximo ano). Todas as exposições do museu possuem o mesmo formato: história do produto, ferramentas usadas para cultivar/fazer/cozinhar, seu papel na arte e como é usado hoje. As seções de história fornecem informações divertidas: os tomates chegaram à Itália do Peru e do Equador em meados do século 16 por meio dos conquistadores espanhóis; vinho, tomate e salame foram os temas favoritos das pinturas de natureza morta; no século 15, uma peça de 18kg de Parmigiano-Reggiano exigia leite de até 50 vacas. Os museus da massa e do tomate estão juntos; os outros estão localizados ao sul e ao noroeste do centro da cidade. Não se preocupe se o azeite de oliva parecer injustiçado; não faz parte do Musei del Ceibo, mas a 15 minutos de carro do museu Parmesão há ainda um museu do azeite.
Southern Food & Beverage Museum Nova Orleans, Louisiana
A história da culinária do Sul dos Estados Unidos é explorada neste museu de Nova Orleans, onde exposições instigantes mostram como ela evoluiu a partir das tradições africanas, caribenhas e europeias. Mostras do passado e do presente incluem a super detalhadas “Creative Kitchen of Al Copeland” (“Cozinha Criativa de Al Copeland”, fundador da rede Popeyes; “Red Bean City” (“Cidade do Feijão Vermelho”), que explica como o feijão vermelho e o arroz se tornaram um prato icônico da culinária creole da Louisiana; e “Gallery of the South: States of Taste” (“Galeria Sulista: Estados de Gosto”), um profundo mergulho nos hábitos alimentares e na comida dos estados do sul dos EUA.
fonte: #guiamichelinbrasil
CARTA AOS LEITORES
Caros Leitores,
Quando pensamos no termo gula naturalmente ocorre a associação imediata de comer exageradamente e dificilmente a sutil consciência de despertarmos para algo, a necessidade de uma revelação, um resgate, uma compensação, um reequilíbrio.
A atenção sobre nós faz com que uma percepção mais profunda traga à tona nossos anseios e de quais alimentos estamos nos preenchendo para equilibrar a balança do nosso plano emocional.
Digamos que neste momento estamos tratando de pequenos excessos sem exageros, na gula não ansiosa, reveladora, na pequena gula "do bem" que aponta nossa descentralidade.
Desejamos provocar vocês salientando a importância de permitir-se ir ao encontro da elaboração de alimentos, pessoalmente significantes, que possam resgatar o equilíbrio emocional momentaneamente ou definitivamente.
A importância da culinária que evoca o plano emocional encontra-se no reverente momento que ao saborear uma refeição, um registro vivencial nos leva ao ponto de constituição de nossa mais sublime afetividade, ou seja, nossa memória afetiva.
A cozinha da avó tem gosto, a adolescência tem gosto, as festas em família têm gostos, os almoços de mãe têm gostos, o jantar de noivado tem gosto, os nascimentos dos filhos têm gostos, as grandes decisões têm gostos.
Sim, a vida tem muitos gostos!
A boa cozinha elaborada para provocar um mundo de sabores também desperta, equilibra, eterniza e, algumas vezes, cura um mundo de emoções.
Permita-se!
Liz d'Ávila Ferreira
2016